James faz advertência

Acompanhando às boas atuações do atacante do Sampaio Corrêa, destaque do 1° turno do Campeonato Maranhense, o poeta James Azevedo Cunha, disse que seu  conterrâneo Fuzuê ( muito amigo do Léo) está se tornando um ídolo da torcida sampaína e o aconselha que nunca se deixe levar pela vaidade para não ter que enterrar frustradamente à sua carreira no balcão de um botequim, como fizeram muitos atletas brasileiros.Fuzuê além do Sampaio, jogou no Moto, Caxiense, na Bélgica, Grécia, teve uma passagem pelo Botafogo do Rio e Caldas Novas Atlético Clube Goiás.

Leonildo Brito Martins, nasceu em Penalva em 26-12-1968, o Léo, filho de Leovergílio de Jesus Martins e Maria Francisca de Brito Martins, começou a carreira em 1985, atuando pela Seleção de Penalva. No ano seguinte, 1986, passou a residir em São Luis, onde jogou pela equipe amadora do Trevo, do Bairro do Cohatrac. Um ano depois, Léo se profissionalizou no Sampaio Corrêa através do ex-jogador Beato Lopes. No tricolor de São Pantaleão, Léo começou no juvenil e rapidamente foi passado à categoria principal, onde se sagrou bicampeão maranhense (1987/88). Em 1987, ele foi o vice-artilheiro do campeonato, atrás do goleador Zé Roberto, do Moto Club.Léo jogou pelo Sampaio Corrêa até o ano de 1994,onde foi tricampeão maranhense (1990/91/92). Nesse intervalo, passou pelo Bacabal Esporte Clube, entre 1990 e 1991, por empréstimo. Em 1995, Léo foi para o Linzer-Athletik-Sport-Klub, o Linzer, da Áustria, onde atuou até o ano de 2001 quando teve que retornar ao Brasil em virtude da morte prematura de uma filha e depois do seu pai Leovegildo Marins (Lozinho) , o qual muito ajudou o Sampaio Correa, pois, muitos atletas dessa equipe moravam nos entornos do Cohatrac.

” O penalvense Maduro, por exemplo, brilhou no Moto e não soube aproveitar o seu potencial , teve uma curta temporada no Papão do Norte; Celio Rodrigues, ainda conseguiu chegar ao gol do tempo, pois, iniciou à sua carreira aos 16 anos de idade, no juvenil do Esporte Clube Nacional, time da rua do Norte, no Centro de São Luís.Depois jogou no extinto Vitória do Mar (1967); Sampaio (1968); Tiradentes, do Piauí (1973); e Moto (1977)  ” menciona James, sem falar noutros atletas de sua terra que foram convocados chegaram a treinar nos principais clubes da capital, mas não ficaram em São Luis. A seleção brasileira, adianta James, ainda mantém no seu ego superioridade e apresenta sobretudo baixo nível com relação às outras do mundo do futebol, lembrando com nostalgia, o fracasso da copa de 1990 na Itália,  quando o Brasil teve tudo para ser campeão e, por falta de amor à Patria, dedicação e competência, o resultado todos nós choramos naquela triste tarde. “Até parece mesmo que os nossos jogadores estavam apenas preocupados em contratações de clubes da Europa.Mas, por ironia ou razão do destino voltaram para o Brasil sob protestos e vaias da torcida.” O treinador Sebastião Lazaroni que, nem mesmo tinha acabado os movimentos da copa, já estava de malas prontas para treinar a equipe do Fiorentina da Itália.Para Fuzuê, James Cunha manda um recado no sentido de que o atleta seja bastante hulmide, dedicado, procurando sempre melhorar a cada partida esquecendo o efeito vaidoso da manchete de um jornal exibindo na primeira página o seu nome. “O resultado, estará balançando no fundo das redes adversárias num belo domingo de futebol. Ou até mesmo, resultando em grandes contratações”, finaliza.

Neris Pinto,
Reeditado de O Imparcial 1990

Arnaldo Mendonça Cunha, in memoriam

Arnaldo Mendonça cunha nasceu no dia 25 de julho de 1935 em Penalva e faleceu em 01.11.2O24 em São Luís.Filho de João Neves Cunha e Ezilda Mendonça Cunha.Sua infância e mocidade passou em Penalva, Ouro e São Luís.Começou a trabalhar muito cedo, pois, foi ourives aos 15 anos de idade na oficina de Mundoca Ourives na praça de São Benedito quando morou na casa das suas tias - as Mendonça, bem nas proximidades. Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos com a qual teve 7 filhos. Foi designado por meio da portaria 001/51 de 1° de de janeiro de 1951 para a função de fiscal de praias e mercados no município de Penalva pelo então prefeito Wilson Marques.O seu primeiro emprego de carteira assinada foi no escritório da Fábrica Camboa em São Luís, ainda, funcionário da Cervejaria J.C.Monte, caixeiro da Loja de Tecido Fé em Deus.Quando o seu pai tinha comércio no Ouro, ele foi tropeiro seguindo montado guiando os animais com carga de babaçu até ao Jacaré para depois seguir via fluvial até Penalva. Foi vendedor em Penalva de bilhete da loteria Estadual.Foi escrivão de delegacia.Foi monitor do Incra no Governo do presidente Castelo Branco.Foi juiz preparador ensinando nos povoados votar aos eleitores leigos, pois, a sua boa caligrafia ajudou muito nesse trabalho. Foi locutor no auge da Casa Onça de Bento Mendes, ainda foi, também, agente encarregado de tirar passagens para viagens de Penalva a São Luis do Táxi Aéreo Apache, avião bimotor de propriedade de empresário de São Luís.Anos mais tarde ingressou na Secretaria da Fazenda e do Estado do Maranhão na função de Auxiliar de Receita Classe B, Referência III, sempre galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual via concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu Pai João Cunha que se deu o luxo de ser um baliza ousado nos passes na frente do bloco.Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.E um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com Raimundo Balby.Seu quilate poeta cintila em vários sambas de muita inspiração poética, como Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha, Último Samba, Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro e Feliz ano novo.Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos estados americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, foi campeão de3 torneio de sinuca realizado em Penalva no ano 1968 e, dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha " Honra ao Mérito " em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro,pois Maia, Alberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer. Apache do avião de propriedade de empresário de São Luís.Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos anos com a qual teve 7 filho.Anos mais tardes ingressou na Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão na função de Agente Arrecadador do Estado em Penalva, técnico em Receita Estadual Taf-III. de Auxiliar de Receita Classe B, Referência III, galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual vía concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu pai João Cunha que se dava o luxo de ser um baliza ousado nos movimentos.Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.Foi um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com Dr. Raimundo Balby. Seu quilate poeta cintila em vários sambas de muita inspiração poética, como Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha, Último Samba, Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro e Feliz ano novo.Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos estados americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, assim como o engraçado assobio de,chamar vento.Em 1968 foi campeão de torneio de sinuca realizado em Penalva. Ademais , dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha " Honra ao Mérito " em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro,Wolweber Maia, Alberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer.Arnaldo Cunha era um homem feliz, visionário, fervoroso torcedor do Flamengo, deixou um brilhante legado aqui na terra, meu espelho, meu melhor amigo, agora na morada Celestial.

Arnaldo Mendonça Cunha

Arnaldo Mendonça Cunha nasceu no dia 25 de julho de 1935 em Penalva e faleceu em 01.11.2O24 em São Luís.Filho de João Neves da Cunha e Ezilda Balby Mendonça Cunha (Diva Cunha).Sua infância e mocidade passou em Penalva, Ouro e São Luís.Começou a trabalhar muito cedo, pois, foi ourives aos 15 anos de idade na oficina de Mundoca Ourives na praça de São Benedito quando morou na residência de suas tias – as Mendonça, bem nas proximidades. Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos com a qual teve 7 filhos.

Foi designado por meio da portaria 001/51 de 1° de de janeiro de 1951 para a função de fiscal de praias e mercados no município de Penalva pelo então prefeito Wilson Marques.O seu primeiro emprego de carteira assinada foi no escritório da Fábrica Camboa em São Luís, ainda, funcionário da Cervejaria J.C.Monte, caixeiro da Loja de Tecido Fé em Deus.

Quando o seu pai tinha comércio no Ouro, ele foi tropeiro seguindo montado guiando os animais com carga de babaçu até ao Jacaré para depois seguir via fluvial até Penalva para ser entregue a  Aquino Mendes e, este por sua vez, passava para o Bento Mendes. Foi vendedor em Penalva de bilhete da loteria Estadual, escrivão de delegacia, monitor do Incra no governo do presidente Castelo Branco, juiz preparador( termo usado nessa época) ensinando nos povoados votar aos eleitores leigos, pois, á sua boa caligrafia e boa comunicação ajudaram muito nesse trabalho.
Foi locutor no auge da Casa Onça de Bento Mendes, ainda foi, também, agente de tirar passagens para viagens de Penalva a São Luis do Táxi Aéreo Apache, avião bimotor de propriedade de empresário de São Luís.Anos mais tardes ingressou na Secretaria Fazenda  do Estado do Maranhão e exerceu à função de Auxiliar de Receita, Classe B, Referência III, sempre galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual via concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu pai João Cunha que se deu ao luxo de ser um baliza extrovertido nos passes na frente desse bloco.

Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.

O tamborim silenciado do Magníficos do Samba

Foi um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com o Dr. Raimundo Balby. O seu quilate poético cintila em vários sambas de muita inspiração, como: Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha,  Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro, Feliz Ano Novo e Último Samba.

Estrofe solta  escrita pelo punho do poeta Arnaldo Cunha.

Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos Estados Unidos Americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, assim como o lendário de chamar vento, fazia isso com humor.Era reconhecido nos salões de festas como um exímio dançador de seresta e valsa, mas como tinha elegância! Foi um fervoroso torcedor do Flamengo, campeão de torneio de sinuca realizado em Penalva no ano 1968 e, dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha ” Honra ao Mérito, compositor nota 10 ” em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro, Wolweber Maia, Humberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer.Arnaldo Cunha, um homem bom, deixou um brilhante legado aqui na terra para nós, meu espelho, meu melhor amigo, agora na morada Celestial.

Aqui vivi a minha infância e parte da adolescência ao lado dos meus pais e sete irmãos ( quatro homens e três mulheres).

 

Sâo Luís (7.nov.2024).

Carta aberta, em homenagem póstuma ao meu pai Arnaldo Mendonça Cunha

Parece um pesadelo pai, o de que o Sr. partiu, pois, quando eu era criança eu orava para Deus me levar primeiro.E quanta inocência! E tanta pureza! Naqueles natais em que o Sr.era o meu verdadeiro papai noel e eu nem percebia…só lembro que eu encontrava uma bola debaixo da minha redinha ao acordar e que depois o Sr. ainda deixava eu marcar o gol na sua área para me agradar e ver-me feliz.Ah, pai, será duro, sofrido, superar essa dor profunda e sem o Sr. aqui na terra nestes horas   adultas. Lembro-me do meu primeiro relógio de pulso que o Sr. me deu, que felicidade!
Agora, ao lado do pai, fiquei só e sem o meu melhor amigo,mas as boas lembranças serão infindas até quando nós nos revermos e nos abraçarmos naquele dia – o da ressurreição prometida por Jesus Cristo no livro sagrado!
Teu eterno filho,
James Azevedo Cunha
01.11.2024

 

A lenda de Luana do Formoso

A ilha do Formoso, localizada em Penalva, Maranhão, é um lugar de rara beleza, com suas águas cristalinas, frias e sugestivas a um delicioso banho. Aqui vai uma história inspirada nesse paraíso:Era uma vez, em uma pequena vila próxima à ilha do Formoso, uma jovem chamada Luana. Ela sempre se sentiu atraída pelo lago e pela magia que emanava da ilha. Conta-se que Luana tinha um dom especial: podia comunicar-se com os animais da ilha, dos lagos e rios.Certo dia, enquanto caminhava pela orla lacustre, Luana encontrou um velho pescador que lhe contou sobre uma lenda antiga da ilha. Segundo a lenda, a ilha do Formoso era habitada por uma deusa do lago, que protegia os animais e os pescadores que a respeitavam.Intrigada, Luana decidiu visitar a ilha para descobrir mais sobre a deusa. Ao chegar lá, ela encontrou uma estátua antiga escondida no aterrado. Ao tocar a estátua, Luana sentiu uma energia poderosa e ouviu a voz da deusa em sua mente.A deusa lhe revelou que a ilha estava em perigo, pois a poluição e a destruição do habitat ameaçavam a vida no lago. Luana se ofereceu para ajudar e, com a orientação da deusa, começou a trabalhar para proteger a ilha e seus habitantes.

Com o tempo, Luana se tornou uma guardiã da ilha, protegendo-a da destruição e promovendo a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. E a ilha do Formoso continuou a ser um santuário de beleza e vida, graças à dedicação de Luana e à magia da deusa do lago.E assim, a lenda de Luana e da ilha do Formoso foi passada de geração em geração, inspirando outros a proteger e preservar os tesouros naturais do Maranhão.

 

Fonte: Atribuída à tradição oral da região.

Celso Magalhães, um Promotor por excelência

Celso Tertuliano da Cunha Magalhães Bico de Pera de Luigi Dovera.

Descanso, 11 de novembro de 1849, nasceu Celso da Cunha Magalhães, na época o povoado pertencia a freguesia São José de Penalva distrito de Viana e faleceu no dia 09 de junho de 1879, segundo o livro Poesia Popular Brasileira na página 7, à Rua das Hortas num sobrado, n° 23 atual. Ainda é posssivel se localizar no Descanso o local da casa onde Celso nasceu. Formou-se em Direito pela Faculdade de Recife.Teve interesse pelo estudo do folclore como ciência, fato esse desprezível e sem valor para os intelectuais de sua época. Foi poeta,escritor de uma diversidade de gêneros. É Patrono da Cadeira de número 5 da Academia Maranhense de Letras. Começou sua carreira de folclorista produzindo artigos sobre a tradição oral de origem portuguesa quando ainda era estudante de Direito, que foram publicados em 1873 sob o título “A Poesia Popular Brasileira” no jornal acadêmico O Trabalho, de Recife, versando sobre uma multiplicidade de temas do folclore. Os dez artigos foram republicados em outros jornais e o autor tinha planos de reuní-los em um livro, mas os manuscritos se perderam e com eles significativa quantidade de material inédito igualmente desapareceu.O seu primeiro trabalho ficcional foi a novela “Ela Por Ela”, que apareceu no jornal O País em 1870, à qual se seguiram outras obras de ficção, como o romance “Um Estudo de Temperamento” (1870) e a novela “Pelo Correio” (1873). No campo do teatro deixou um esboço incompleto intitulado “O Processo Valadares” (1873) e o drama perdido O “Padre Estanislau”, além de prefácios para peças alheias e coletâneas de crônicas teatrais.

Foto da Anna Rosa Viana Ribeiro a Baronesa de Grajaú

Celso da Cunha já em São Luís, teve a bravura de fazer sentar no banco de ré Anna Rosa Viana Ribeiro, casada com o médico e político liberal Carlos Fernando Ribeiro, rica dama escravagista da sociedade de São  Luís do século XIX por maus-tratos até à morte em 27 de outubro de 1876 do escravinho Inocêncio  de apenas 8 anos.Ela foi presa algumas semanas até  o dia do julgamento e processada por Celso da Cunha.A cruel homicida  acabou sendo absolvida escandalosamente pelo conselho de sentença formado por pessoas brancas, fazendeiros, comerciantes, oficiais; senhoras da época trajando roupas pretas assistiam ao  julgamente tristemente aos prantos e revolta por causa da repercussão e comoção no dia do Júri. Em uma ocasião, para se ter ideia de sua brutalidade, ordenou que todos os dentes de uma mulher escravizada, Militina, fossem arrancados apenas por ela sorrir para seu marido.


 

O Julgamento em 22 de fevereiro de 1877

“Perante as Leis do nosso processo não é o escravo pessoa miserável e, como tal, não está sob à proteção do Ministério Público”?

Celso Magalhães ainda apelou  ao Superior Tribunal da Relação sem sucesso e esse horrendo crime ficou impune. E ainda foi demitido severamente pelo Barão de Grajaú quando este assumiu à presidência da Província a partir de 28 de março de 1878, tendo ele ficado muito deprimido  e acabou falecendo em 1879 com apenas 30 anos de idade supostamente para alguns escritores, acometido de uma febre perniciosa que assolou o Maranhão nessa época.Foi um fervoroso abolicionista a ponto de libertar os escravos da fazenda de seu pai.Contudo, deixou um legado incomum ao Ministério Público do Maranhão.

O sobrado que pertenceu à família Ribeiro com gravura de uma flor vermelha supostamente ironizando a Celso da Cunha Magalhães.

Celso Magalhães foi um servo do cumprimento de seu dever.Usava na botoeira do seu paletó uma flor vermelha, lágrima de sangue, que por muito tempo seus ccontemporâneos do meio jurídico chamavam ” A flor de Celso”.Era ossudo, móvel, falador e um exímio orador.Em Penalva, Viana e São Luís existem ruas homenageando o seu nome.

Na avenida prof. Carlos Cunha em São luis tem o Edifício Promotor Celso Magalhães. Esta é apenas uma exclamação diante das 833 páginas, contidas nos Autos do Processo do Crime da Baronesa de Grajaú entre 1876-1877, desse célebre penalvense por Excelência , chamado Promotor Celso Tertuliano da Cunha Magalhães.

X Festival do peixe em Penalva

Teve início no último domingo (25/9/87), o X Festival do Peixe com alvorada e missa em ação de graças aos pescadores, celebrada pela Igreja de São José e se estenderá ate o dia 1° de novembro na cidade de Penalva, aproximadamente a 252 km de São Luís, às  margens do rio Cajari.

Proprietário Newton Farias e o Motorista Zeca Cabeludo.

O acesso pode ser cansativo , o ônibus vai até Viana e em seguida é pau de   arara  (jardineira), veículo coberto com tábuas atravessadas em forma de bancos ou lanchinha, mas vale a pena conhecer a exuberância dos campos verdejantes, lençois de garças sobrevoando o lago Cajari, também, a ilha movediça do Formoso em época do inverno, o engenho do Jatobá, cuja cachaça é famosa na região, enfim, a natureza resistindo à depredação da natureza em comum com a falta de respeito para com à nossa cultura.
Felizmente, quem tomou conta da festa este ano foram os próprios pescadores da Colônia-Z-23, que passaram a contar com o apoio de Leoberto Mendes, filho da terra, com Know-how na área de promoções artísticas e culturais.
Com uma população de quase 30 mil habitantes, a economia penalvense flutua numa produção agrícola típica, mandioca, feijão e milho, porém voltado para a pesca, principal meio de subsistência do município.
Neste X Festival de Peixe, o visitante poderá conhecer e degustar as mais variadas espécies, como, traíra, aracu, piranha, mandubé, surubim, pescada, mandi, calambange, bodó, tubi e curimatá, entre outros.

Pescador às margens do Rio Cajari

Além do peixe, uma quantidade razoável de babaçu é exportada para as indústrias oleaginosas de São Luís.E bote jatobá nisso também. Penalva produziu muitos artistas renomados.No próximo dia 31 de outubro alguns deles estarão lá, mostrando um pouco de sua arte, conforme programação distribuída na cidade.E durante toda semana haverá concursos, festas no barracão da Colônia, prêmiação para o melhor tarrafeador, quebra de coco, apresentação de bumba Meu Boi, caixeiras, etc.
A festa ecerra no dia 1° de novembro (domingo) , com troféus a quem pescar o maior número de peixes, show de paquedismo, finalissima do sensual concurso ” Garota do Festival” , forró, reggae e muita gente bonita..

 

In memorin, Festival do Peixe

Ano 1987.

 

 

O abandono do sobrado amarelo de Viana


        ( Imagem atual do sobradão )

O patrimônio histórico de Viana se encontra extremamente abandonado e visivelmente entregue às ruínas, foi o que levou a vianense Mércia Borges, mulher corajosa, determinada, ex-funcionária do Ministério do Turismo denunciar a situação de abandono em que se encontra o casarão amarelo da antiga fábrica Santa Maria – símbolo da economia de Viana e do patrimônio cultural da cidade, cuja construção deu-se no século XIX pelo português Pimpão Maia, com materiais vindos de Portugal, como seus belos azulejos amarelos e pedras de cantaria.A cada ano, o antigo casarão vem sofrendo com ação natural do tempo.É preciso resgatar à historicidade desse lugar aconchegante que ganhou o título de “Rainha da Baixada” pelo seu imponente patrimônio histórico, lagos verdejantes e gente hospitaleira, mas parece que Viana está mesmo perdendo à sua tradição, dada à insensatez de seus gestores que não cuidaram do seu patrimônio público.


Vale ressaltar, que o atual gestor Carrinho Cidreira, conforme matéria publicada no site da FAMEM em 1° de fevereiro de 2021 se reuniu com secretário Estadual de Cultura e uma das pautas foi no sentido de buscar recursos que pudessem garantir a completa restauração desse monumento histórico de Viana e até agora nada foi feito, pois, quatro anos se passaram e o sobrado continua pedindo socorro antes que se acabe de uma vez.

” Um povo sem memória é um povo sem história.E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado ”
Emilia viotti da Costa.

Por James Cunha. ✍️

Vereadores denunciam hospital (1989).

James Cunha ( convidado), Silvio Maia, Zé Luís, vice-prefeito Geraldo Dominices, Elineide Matos, Luiz Gama,Tomaz de Aquino, Doroteu Ricardo Viegas e Edgardino Reis ( sentado).

Durante os trabalhos da 1ª. sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada no dia 1° de março de 1989, o vereador Luíz Gama usou da palavra para denunciar no plenário do legislativo uma entidade intitulada ” Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância Jesus de Nazaré ” que tinha como presidente permanente o ex-prefeito José Duarte Gonçalves, recentemente, passado à presidência ao Dr.Geovane Castro, tendo alguma participação somente na parte financeira.Luiz tachou à associação de irregular e fonte de corrupção do ex-prefeito. Na oportunidade, pediu providências dos seus pares que não ficassem omissos ao caso; disse que verbas no valor de NCz$ 8.000,00( oito mil cruzados novos) são repassados à essa associação,( cujos sócios são de nomes desconhecidos na cidade), oriundas do INPS, já denunciada pela vereadora Elineide Matos em épocas anteriores , pois são repassadas aos srs. José Gonçalves e Dr.Geovane , fato esse em Penalva que vem repercutindo muito, despertando comentários nas esquinas e nos bares, piadas irônicas daqueles que costumam fazer humor, mesmo tratando-se de coisas tão sérias. Até a maior parte do funcionalismo do hospital é paga com outros recursos, quando o correto seria pelos da associação, a qual mantém o hospital. Com essas e outras, fica evidenciado o foco de corrupção que hoje impera nessa associação supostamente de fins lucrativos ou até mesmo de maracutaias.

A equipe de vereadores adentrando ainda mais nas dependências do hospital se deparou com merenda escolar, parte já deteriorada como é o caso do leite que deveria ser distribuído à população de baixa renda. Aliás, segundo dizem em Penalva, trata-se da merenda escolar desviada da finalidade ( escola), para completar à alimentação dos pacientes do hospital. A lavanderia está funcionando precariamente a céu aberto no quintal do hospital sem higiene podendo, inclusive, até causar contaminação aos pacientes, pois, a máquina de lavar roupas nunca funcionou, ” o motor foi roubado ” disse temerosamente um funcionário que não quis se identificar. E até mesmo o gerador de energia foi levado para São Luís para conserto e nunca mais voltou. Ao lado do hospital há uma enorme fossa sem cobertura , onde é jogado o lixo hospitalar, água das torneiras, banheiros causando um mau cheiro na vizinhança, como se fosse o cartão de visita da dita casa de saúde. Há estufas encaixotadas sem nunca terem sido pelo menos abertas jogadas nos cantos sujos do hospital. Uma aparelhagem completa de um gabinete dentário que iria para o Jacaré, encontra-se enferrujada ao lado de remédios estocados sem uso. Uma fonte segura do hospital informou que o ex-prefeito doou uma ambulância do município para à associação, tendo sido vista diversas vezes em São Luís na porta da sua residência.

A corrupção também faz parte do quadro caótico que hoje esboça uma paisagem negativa, não somente do hospital, mas também da administração do ex-prefeito.   E assim, essa crise afeta  muito a população, principalmente a mais carente, desassistida, enquanto isso o  ex-prefeito divide os recursos que chegam (INPS) com seu sucessor dessa associação. .

Jornal Pequeno, março 1989.
Por James Cunha. ✍️

A grande final do Copão da Baixada

A seleção penalvense de futebol empatou de 2×2 com São Vicente Férrer no jogo de ida em (29/8) numa partida bem disputada no Estádio Gervasão.Agora, teremos que fazer o dever de casa, no jogo de volta, uma vez que a final será dia (15/9) às 17h no Estádio Municipal Mariano Travassos.

A seleção penalvense por duas vezes foi vice-campeã do Intermunicipal. A primeira foi em 1971 na gestão do ex-prefeito Wilson Marques que deu apoio total.O time foi escalado à base de um 4-2.4.Porém, esse Intermunicipal, começou em 71 e decidido em abril de 72 quando perdemos para Pedreiras por 3X1 no Estádio Nhozinho Santos.

“Ainda me lembro dessa tristonha tarde, eu fui assistir à decisão e gravei em uma  fita cassete  alguns trechos da narração  do radialista J.Alves” disse o historiador Dr. Raimundo Baby com certa melancolia ao relembrar de nossa derrota.A nossa equipe jogou assim: Gereba; Laudelino, Belisca, Claus, Bebé; N’agua Velha e Zeca de Carossel; Edilson Miranda, Micum, Manoel e  Melancia.Técnico: Primeiro Zé Carlos Pomboca, como era conhecido e finalmente Jansen comandaram a seleção;Já pela segunda vez, foi em 1994 na Administração do ex-prefeito Roberto Mendes que, também, deu grande apoio; o esquema de jogo foi o 4-4-2.Goleiro: Chefe; Ronildo, Braz, Bader, Lusitana; Silva, Gerson, Pixiu, Alberto; Ziza e Walberth Gonçalves.Técnico Gerardo.

A atual seleção vai decidir o Copão da Baixada na base de um 4-3-3, como vem dando certo: Goleiro: Renan Penalva; Edvaldo, João Victor, Renan, Buzinho; Ígor, Edinho, Francisco; Ronilson, Leleco e Poia.Técnico: Erinaldo Bambam e os auxiliares Cabeleira e Gleyson.Entretato, Penalva espera há 30 anos ser campeã do  torneio Intermunicipal, pois, “deixamos de participar vários anos dessa competição por falta de interesse de ex-prefeitos”, disse o presidente da liga Esgardino Azevedo Reis que conta com  o  laborioso técnico Bambam,  do Toinho Lisboa,  Zé Boi, ainda do coordenador de esportes  Nonato Pires da administração do prefeito Ronildo Campos, diretor geral Carlos Neto e uma rapaziada entusiasmada, com muita vontade de vencer “encontrando a união fortalecida de um povo que luta com emoção na conquista gloriosa pela história” à espera do glorioso momento de conquistar o título do certame  e levantar o troféu de campeã  pela primeira  vez do Copão da Baixada 2024.