A Casa Branca das Lajes

Jonas e sua esposa  Joana Aragão (Noquinha).
Foto cedida gentilmente por Isac Aragão.

Jonas Cutrim Aragão, foi casado com Joana Cutrim Aragão ( eram primos legítimos) , com a qual teve 10 filhos. Aragão, foi um camponês versátil, pescava, tinha grandes cascos para essa atividade,   fazia roça, criava pato, galinha, ganhava o sustento de sua família com o seu árduo trabalho no campo, à base da  policultura, porém, com muita dignidade.

Jonas Aragão

Oriundo do povoado Alegre São João Batista( Lago do Coqueiro) , um dia foi visitar os irmãos de sua esposa que já tinham vindo morar em Penalva – o seu Itamar Cutrim, Inácio Cutrim e Jaime Cutrim que moravam no Sertãozinho, à procura de um pasto melhor para a sua criação foi quando ele se deparou com um local belo e farto propício para alimentar o seu rebanho bovino. E passou a trazê-lo até  comprar a Fazenda Lajes, primeiramente pertencente a Raimundo Marcelino Gama, avô de Mundico Gama, depois do seu pai. José Ribamar Freire Gama ( Zé Gama), e este por sua vez vendeu a Jonas Aragão e muitos anos depois  com à sua morte, o seu filho Adiel  Cutrim Aragão que fez à compra amigável dentro da família tendo vendido depois para para seu primo Ivaldo Aragão Gomes que depois vendeu a Jeferson Luis George Costa Gama que, antes de sua morte, vendeu ao seu irmão José Ribamar Gama Jr.( Zé Boi), o qual tempos depois vendeu para Edésio Rodrigues Doninices ( Desão) ,  o qual vendeu para seu Didi, já falecido, ficando hoje em poder da viúva Tomásia e seus filhos. Mas quando Jonas comprou as terras das Lajes, morou inicialmente em uma casa que já estava construída. Mas Jonas queria  uma do seu jeito e, para isso, trouxe do Alegre homens especializados em fazer de assoalho de madeira ao lado esquerdo da que já existia para poder morar.Foi a primeira casa de fazenda de Penalva construida de alvenaria por Jonas Aragão. E durante os anos a casa foi sendo reformada sem perder a originalidade.

A Casa Branca das Lajes

E então ela ficou muito bela, a qual fez parte da história sentimental de várias gerações dos Cutrim e Aragão que nasceram nessas terras, cresceram, trabalharam, estudaram e se estabilizaram em diversas profissões e guardam exímias lembranças  desse tempo.

Casa Branca das Lajes e alguns da grande familia Cutrim Aragão.

Dalva Aragão , filha de Lindonor Cutrim Aragão (Lili) e do nosso grande goleiro Lobé, é a neta mais velha de Jonas Aragão, conta que seu pai um dia roubou Dona Lili em uma época que era emocionante roubar uma mulher da casa dos seus pais( termo usado antigamente para designar um  casamento).E para isso, Lobé pediu para seu amigo  Caco Velho e outro companheiro irem até às Lajes tarde da noite de canoa buscar Lindonor, tudo combinando, pois, Lobé  estava esperando-a na maior adrenalina na casa da tia de Dalva de nome Madalena  que já sabia de tudo e morava na Praia do Zé Martins, nas imediações do hoje comércio e residência do Piçarra.O Jonas quando soube ficou bravo, pois, sua filha teria que se casar com um crente, sendo Lobé jogador de futebol, gostava de festas, não daria certo, mas aos poucos, Jonas foi se acalmando.E  essa união durou 71 anos até à morte primeiro de Lobé depois de Lindonor em 15.11.2024.

A Casa Branca das Lages como antigamente.

Dalva ainda recorda à sua infância feliz vendo e aprendendo o plantio na roça, à casa de farinha, o mangal , um bom poço, lembra de quando Jonas oferecia leite do seu gado com farinha d’água às suas quebradeiras de coco antes de seguirem até ao palmeiral para a coleta do coco a ser quebrado manualmente, utilizando um machado e uma manceta.Essas mulheres lutadoras sentavam-se no chão em forma de um círculo, cantavam, entre uma conversa e outra, contavam histórias, seguravam o fruto sobre a lâmina de um machado afiado e batiam com força até separar a amêndoa, sob o canto da passarada e à sinfonia dos ventos embalando às folhas das palmeiras.Isso no mato é muito comum e bonito nos povoados da nossa região.

Jeane Aragão

Só lamento à demolição da Casa Branca das Lajes, quando poderiam ter feito uma restauração no mesmo padrão da casa primitiva mantendo o mais belo cartão postal das Lajes em evidência.

Os apaixonantes campos do Sertãozinho

Agradecimentos:

Professora Marília Aragão.

Jeazi Aragão

Dalva Mendes Gonçalves

Raimundo Marcelino Gama Neto  (Mundico Gama).

James faz advertência

Acompanhando às boas atuações do atacante do Sampaio Corrêa, destaque do 1° turno do Campeonato Maranhense, o poeta James Azevedo Cunha, disse que seu  conterrâneo Fuzuê ( muito amigo do Léo) está se tornando um ídolo da torcida sampaína e o aconselha que nunca se deixe levar pela vaidade para não ter que enterrar frustradamente à sua carreira no balcão de um botequim, como fizeram muitos atletas brasileiros.Fuzuê além do Sampaio, jogou no Moto, Caxiense, na Bélgica, Grécia, teve uma passagem pelo Botafogo do Rio e Caldas Novas Atlético Clube Goiás.

Leonildo Brito Martins, nasceu em Penalva em 26-12-1968, o Léo, filho de Leovergílio de Jesus Martins e Maria Francisca de Brito Martins, começou a carreira em 1985, atuando pela Seleção de Penalva. No ano seguinte, 1986, passou a residir em São Luis, onde jogou pela equipe amadora do Trevo, do Bairro do Cohatrac. Um ano depois, Léo se profissionalizou no Sampaio Corrêa através do ex-jogador Beato Lopes. No tricolor de São Pantaleão, Léo começou no juvenil e rapidamente foi passado à categoria principal, onde se sagrou bicampeão maranhense (1987/88). Em 1987, ele foi o vice-artilheiro do campeonato, atrás do goleador Zé Roberto, do Moto Club.Léo jogou pelo Sampaio Corrêa até o ano de 1994,onde foi tricampeão maranhense (1990/91/92). Nesse intervalo, passou pelo Bacabal Esporte Clube, entre 1990 e 1991, por empréstimo. Em 1995, Léo foi para o Linzer-Athletik-Sport-Klub, o Linzer, da Áustria, onde atuou até o ano de 2001 quando teve que retornar ao Brasil em virtude da morte prematura de uma filha e depois do seu pai Leovegildo Marins (Lozinho) , o qual muito ajudou o Sampaio Correa, pois, muitos atletas dessa equipe moravam nos entornos do Cohatrac.

” O penalvense Maduro, por exemplo, brilhou no Moto e não soube aproveitar o seu potencial , teve uma curta temporada no Papão do Norte; Celio Rodrigues, ainda conseguiu chegar ao gol do tempo, pois, iniciou à sua carreira aos 16 anos de idade, no juvenil do Esporte Clube Nacional, time da rua do Norte, no Centro de São Luís.Depois jogou no extinto Vitória do Mar (1967); Sampaio (1968); Tiradentes, do Piauí (1973); e Moto (1977)  ” menciona James, sem falar noutros atletas de sua terra que foram convocados chegaram a treinar nos principais clubes da capital, mas não ficaram em São Luis. A seleção brasileira, adianta James, ainda mantém no seu ego superioridade e apresenta sobretudo baixo nível com relação às outras do mundo do futebol, lembrando com nostalgia, o fracasso da copa de 1990 na Itália,  quando o Brasil teve tudo para ser campeão e, por falta de amor à Patria, dedicação e competência, o resultado todos nós choramos naquela triste tarde. “Até parece mesmo que os nossos jogadores estavam apenas preocupados em contratações de clubes da Europa.Mas, por ironia ou razão do destino voltaram para o Brasil sob protestos e vaias da torcida.” O treinador Sebastião Lazaroni que, nem mesmo tinha acabado os movimentos da copa, já estava de malas prontas para treinar a equipe do Fiorentina da Itália.Para Fuzuê, James Cunha manda um recado no sentido de que o atleta seja bastante hulmide, dedicado, procurando sempre melhorar a cada partida esquecendo o efeito vaidoso da manchete de um jornal exibindo na primeira página o seu nome. “O resultado, estará balançando no fundo das redes adversárias num belo domingo de futebol. Ou até mesmo, resultando em grandes contratações”, finaliza.

Neris Pinto,
Reeditado de O Imparcial 1990

Arnaldo Mendonça Cunha, in memoriam

Arnaldo Mendonça cunha nasceu no dia 25 de julho de 1935 em Penalva e faleceu em 01.11.2O24 em São Luís.Filho de João Neves Cunha e Ezilda Mendonça Cunha.Sua infância e mocidade passou em Penalva, Ouro e São Luís.Começou a trabalhar muito cedo, pois, foi ourives aos 15 anos de idade na oficina de Mundoca Ourives na praça de São Benedito quando morou na casa das suas tias - as Mendonça, bem nas proximidades. Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos com a qual teve 7 filhos. Foi designado por meio da portaria 001/51 de 1° de de janeiro de 1951 para a função de fiscal de praias e mercados no município de Penalva pelo então prefeito Wilson Marques.O seu primeiro emprego de carteira assinada foi no escritório da Fábrica Camboa em São Luís, ainda, funcionário da Cervejaria J.C.Monte, caixeiro da Loja de Tecido Fé em Deus.Quando o seu pai tinha comércio no Ouro, ele foi tropeiro seguindo montado guiando os animais com carga de babaçu até ao Jacaré para depois seguir via fluvial até Penalva. Foi vendedor em Penalva de bilhete da loteria Estadual.Foi escrivão de delegacia.Foi monitor do Incra no Governo do presidente Castelo Branco.Foi juiz preparador ensinando nos povoados votar aos eleitores leigos, pois, a sua boa caligrafia ajudou muito nesse trabalho. Foi locutor no auge da Casa Onça de Bento Mendes, ainda foi, também, agente encarregado de tirar passagens para viagens de Penalva a São Luis do Táxi Aéreo Apache, avião bimotor de propriedade de empresário de São Luís.Anos mais tarde ingressou na Secretaria da Fazenda e do Estado do Maranhão na função de Auxiliar de Receita Classe B, Referência III, sempre galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual via concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu Pai João Cunha que se deu o luxo de ser um baliza ousado nos passes na frente do bloco.Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.E um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com Raimundo Balby.Seu quilate poeta cintila em vários sambas de muita inspiração poética, como Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha, Último Samba, Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro e Feliz ano novo.Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos estados americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, foi campeão de3 torneio de sinuca realizado em Penalva no ano 1968 e, dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha " Honra ao Mérito " em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro,pois Maia, Alberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer. Apache do avião de propriedade de empresário de São Luís.Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos anos com a qual teve 7 filho.Anos mais tardes ingressou na Secretaria da Fazenda do Estado do Maranhão na função de Agente Arrecadador do Estado em Penalva, técnico em Receita Estadual Taf-III. de Auxiliar de Receita Classe B, Referência III, galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual vía concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu pai João Cunha que se dava o luxo de ser um baliza ousado nos movimentos.Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.Foi um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com Dr. Raimundo Balby. Seu quilate poeta cintila em vários sambas de muita inspiração poética, como Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha, Último Samba, Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro e Feliz ano novo.Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos estados americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, assim como o engraçado assobio de,chamar vento.Em 1968 foi campeão de torneio de sinuca realizado em Penalva. Ademais , dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha " Honra ao Mérito " em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro,Wolweber Maia, Alberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer.Arnaldo Cunha era um homem feliz, visionário, fervoroso torcedor do Flamengo, deixou um brilhante legado aqui na terra, meu espelho, meu melhor amigo, agora na morada Celestial.

Arnaldo Mendonça Cunha

Arnaldo Mendonça Cunha nasceu no dia 25 de julho de 1935 em Penalva e faleceu em 01.11.2O24 em São Luís.Filho de João Neves da Cunha e Ezilda Balby Mendonça Cunha (Diva Cunha).Sua infância e mocidade passou em Penalva, Ouro e São Luís.Começou a trabalhar muito cedo, pois, foi ourives aos 15 anos de idade na oficina de Mundoca Ourives na praça de São Benedito quando morou na residência de suas tias – as Mendonça, bem nas proximidades. Casou-se em 09.11.1957 aos 23 anos com Maria Lúcia Simas Azevedo Cunha quando ela tinha apenas 16 anos com a qual teve 7 filhos.

Foi designado por meio da portaria 001/51 de 1° de de janeiro de 1951 para a função de fiscal de praias e mercados no município de Penalva pelo então prefeito Wilson Marques.O seu primeiro emprego de carteira assinada foi no escritório da Fábrica Camboa em São Luís, ainda, funcionário da Cervejaria J.C.Monte, caixeiro da Loja de Tecido Fé em Deus.

Quando o seu pai tinha comércio no Ouro, ele foi tropeiro seguindo montado guiando os animais com carga de babaçu até ao Jacaré para depois seguir via fluvial até Penalva para ser entregue a  Aquino Mendes e, este por sua vez, passava para o Bento Mendes. Foi vendedor em Penalva de bilhete da loteria Estadual, escrivão de delegacia, monitor do Incra no governo do presidente Castelo Branco, juiz preparador( termo usado nessa época) ensinando nos povoados votar aos eleitores leigos, pois, á sua boa caligrafia e boa comunicação ajudaram muito nesse trabalho.
Foi locutor no auge da Casa Onça de Bento Mendes, ainda foi, também, agente de tirar passagens para viagens de Penalva a São Luis do Táxi Aéreo Apache, avião bimotor de propriedade de empresário de São Luís.Anos mais tardes ingressou na Secretaria Fazenda  do Estado do Maranhão e exerceu à função de Auxiliar de Receita, Classe B, Referência III, sempre galgando promoção pela sua dedicação no trabalho até chegar ao cargo de Coletor Estadual via concurso público realizado em Pinheiro.Foi um estusiasta ritmista do extinto bloco Fala Mangueira nas década de 1950/1960, como também seu pai João Cunha que se deu ao luxo de ser um baliza extrovertido nos passes na frente desse bloco.

Foi sócio proprietário e presidente do Grêmio Cultural e Recreativo Penalvense nos anos 70 por duas vezes.

O tamborim silenciado do Magníficos do Samba

Foi um dos fundadores do bloco Magníficos do Samba em 1979. Compôs sambas para o seu bloco em parceria com o Dr. Raimundo Balby. O seu quilate poético cintila em vários sambas de muita inspiração, como: Pedra Preciosa, Voltei, Penalva, Majestade Rainha,  Não Deixe a Vida Passar, Galo de Terreiro, Feliz Ano Novo e Último Samba.

Estrofe solta  escrita pelo punho do poeta Arnaldo Cunha.

Arnaldo Cunha gostava de filme do Velho Oeste dos Estados Unidos Americanos, sempre assobiova alguns musicais de suas trilhas sonoras em casa, assim como o lendário de chamar vento, fazia isso com humor.Era reconhecido nos salões de festas como um exímio dançador de seresta e valsa, mas como tinha elegância! Foi um fervoroso torcedor do Flamengo, campeão de torneio de sinuca realizado em Penalva no ano 1968 e, dada à sua valiosa contribuição ao carnaval de Penalva, foi condecorado em 06.04.2019 pelo Magníficos do Samba com uma medalha ” Honra ao Mérito, compositor nota 10 ” em nossa residência no Cohatrac IV em meio a uma roda de samba comandada por Dr. Raimundo Balby e convidados especiais como: Dr. Gilmar Pereira, Amadeu Pereira, Fontourinha, César Monteiro, Wolweber Maia, Humberto Silva e nossos familiares, pois, os demais convidados não puderam comparecer.Arnaldo Cunha, um homem bom, deixou um brilhante legado aqui na terra para nós, meu espelho, meu melhor amigo, agora na morada Celestial.

Aqui vivi a minha infância e parte da adolescência ao lado dos meus pais e sete irmãos ( quatro homens e três mulheres).

 

Sâo Luís (7.nov.2024).

Carta aberta, em homenagem póstuma ao meu pai Arnaldo Mendonça Cunha

Parece um pesadelo pai, o de que o Sr. partiu, pois, quando eu era criança eu orava para Deus me levar primeiro.E quanta inocência! E tanta pureza! Naqueles natais em que o Sr.era o meu verdadeiro papai noel e eu nem percebia…só lembro que eu encontrava uma bola debaixo da minha redinha ao acordar e que depois o Sr. ainda deixava eu marcar o gol na sua área para me agradar e ver-me feliz.Ah, pai, será duro, sofrido, superar essa dor profunda e sem o Sr. aqui na terra nestes horas   adultas. Lembro-me do meu primeiro relógio de pulso que o Sr. me deu, que felicidade!
Agora, ao lado do pai, fiquei só e sem o meu melhor amigo,mas as boas lembranças serão infindas até quando nós nos revermos e nos abraçarmos naquele dia – o da ressurreição prometida por Jesus Cristo no livro sagrado!
Teu eterno filho,
James Azevedo Cunha
01.11.2024