Eu nasci lá no baixão, numa casa de varanda e arvoredo, cidade lacustre do Maranhão, de campos verdosos, revoar de garças, jaçanãs e belos marrecos.
Todos os dias piso o teu chão degusto do teu pão- dádivas lá dos céus.
Beira-rio, ventos revoltos e calmarias, navegantes de um lado a outro, vejo pescadores labutando, canoas, lanchinhas, chegadas e partidas, alegrias e saudades.
Navego pelo lago Cajari,lágrimas e águas se afogam e só não morre o meu amor por ti, oh! doce mãe Penalva!
No inverno, os campos alagados, balcedos floridos, japeaçocas imponentes, desfilando sobre às aguapés em meio aos peixinhos ágeis, saltando e descendo ao fundo do lago.
Eu canto o meu torrão com encantos e desencantos, com a força do meu coração. E visto a tua roupa de azul e branco-cores do firmamento.
Hateio o teu pavilhão no átrio do meu ser com civismo, amor e emoção.
Eu sou da Baixada Ocidental, duma cidade homônima de Portugal chamada Penalva encravada no Norte do Maranhão.